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  • Rogger da Costa

Taffarel e Raul no banco, goleiro do “duplo” 5-0 e outro Fábio: veja goleiros de Cruzeiro e Galo

Atualizado: 15 de mai. de 2020

Apresentado como novo goleiro do Atlético nessa quarta-feira, Rafael tem toda a carreira no futebol construída no Cruzeiro. Por ter saído da Raposa para o maior rival, a transferência do atleta de 30 anos ganhou dimensões ainda maiores. 

 Mas Rafael não é o primeiro goleiro que vestiu a camisa de Atlético e Cruzeiro. A lista apresenta jogadores emblemáticos no futebol mineiro, como Mussula. 

 Tem goleiros que barraram ídolos. Hélio deixou Raul Plassmann na reserva do time estrelado na década de 1970, e Paulo César Borges chegou a ganhar posição de Taffarel, em 1997. 

 Há também goleiros que não deixaram saudades em nenhum dos dois clubes. Confira a lista:

Sinval Atlético: 1951 a 1957Cruzeiro: 1944 a 1951 Sinval chegou no Cruzeiro em 1944 e ficou por sete anos na Raposa. Em 1951, a convite de Yustrich, foi para o Atlético. O ex-goleiro era considerado acima do peso, mas tinha grande senso de posicionamento para se consolidar na carreira. 

Mussula Atlético: 1958 e 1968 a 1973 Cruzeiro: 1955 a 1957 e 1961 a 1963 Luiz de Matos Luchesi, o Mussula (apelido que fazia alusão ao ditador italiano Mussolini), é uma figura emblemática no futebol mineiro. O ex-goleiro teve duas passagens pelo Cruzeiro (1955 a 1957 e 1961 a 1963). Mas sua maior conquista foi no Atlético – o Campeonato Brasileiro de 1971. O belorizontino jogou no Galo em 1958 e entre 1968 e 1973.

 Depois de encerrar a carreira como jogador no Galo, em 1973, Mussula virou treinador. Também fez história como técnico do Atlético, abrindo caminho para o time alvinegro conquistar o hexacampeonato Mineiro (entre 1978 e 1983). 

 Mussula ainda chegou a trabalhar como supervisor de futebol do Alvinegro;

Fábio Atlético: 1959 a 1962 e 1968 Cruzeiro: 1963 e 1965 a 1966 Depois de se destacar por clubes de várzea na cidade de Porciúncula, no Rio de Janeiro, Fábio veio para Belo Horizonte fazer faculdade de odontologia. O irmão do ex-jogador era amigo do então presidente do Atlético, Nelson Campos, e, após ser aprovado em testes, a chance apareceu em 1959 após contusão do então titular, Veludo. 

 Ficou no Galo em sua primeira passagem até 1962, quando se transferiu para o Cruzeiro. Depois de rodar por vários clubes do futebol brasileiro, Fábio encerrou a carreira no Galo em 1968. 

 Apesar da baixa estatura, o ex-goleiro se destacava pela grande impulsão e regularidade. 

Hélio Atlético: 1966 a 1970 Cruzeiro: 1971 a 1978 Hélio jogou no Atlético entre 1960 e 1970. Em 1969, foi o goleiro atleticano de um clássico que entrou para a história. Depois de fazer 3 a 0, o time alvinegro viu o Cruzeiro reagir e empatar o jogo no Mineirão em 3 a 3. Em 1971, Hélio se transferiu para a Raposa, por onde ficou até 1978. No time celeste, o carioca chegou a deixar Raul Plassmann, um dos maiores ídolos do clube, no banco de reservas. Outro feito do ex-goleiro foi defender um pênalti de Pelé, no Mineirão, em 1971. 

 Hélio foi o goleiro reserva na conquista cruzeirense da Libertadores de 1976. 

Celso Atlético: 1980 a 1981 Cruzeiro: 1978 a 1979 Celso não teve muitas oportunidades nos dois clubes. Pouco jogou no Cruzeiro em 1978 e 1979. Foi para Atlético no ano seguinte, mas conviveu com a reserva de João Leite por quase dois anos. 

Pereira Atlético: 1981 a 1987 Cruzeiro: 1988 a 1991 Revelado pelo Galo em 1981, Pereira tem 137 partidas com a camisa alvinegra. O número de atuações só não foi maior porque o ex-goleiro foi praticamente contemporâneo de João Leite.  Mas, após seguidas falhas do titular, Pereira virou o dono da meta em 1986. Saiu no ano seguinte para o Coritiba e, entre 1988 e 1991, encerrou a carreira no Cruzeiro. 

Paulo César Borges Atlético: 1997 Cruzeiro: 1989 a 1993 e 1998 Multicampeão pelo Cruzeiro no começo dos anos 1990, conquistando dois estaduais, duas Supercopas da Libertadores e uma Copa do Brasil, o goleiro atuou no Atlético entre 1996 e 1997.  No Galo, Paulo César chegou a deixar o ídolo Taffarel no banco de reservas.  A decisão na época foi do treinador Emerson Leão, que disse que o então goleiro do Brasil estava com “espírito de Seleção e não de clube”. 

 Em 1998, PC voltou ao Cruzeiro para ser reserva de Dida e conquistar o Estadual daquele ano. 

Juninho Atlético: 2007 a 2009 Cruzeiro: 2006 Juninho chegou ao Cruzeiro em 2006 para ser mais uma sombra de Fábio, mas não teve oportunidades na Raposa.  Entre 2007 e 2009, foi titular em mais de 70 jogos pelo Atlético, mas ficou marcado por ser o goleiro do Galo nas finais dos estaduais de 2008 e 2009, quando o time alvinegro foi goleado pela Raposa por 5 a 0 nas duas decisões. 

Lauro Atlético: 2016 Cruzeiro: 2006 a 2008 Lauro foi apresentado na Toca da Raposa em 2006, junto com Juninho. Mas o goleiro não teve muitas oportunidades na Toca. A maior sequência foi de quatro jogos, no Campeonato Brasileiro de 2007, quando Fábio se lesionou. Em 2016, após lesões de Victor e Giovanni, o goleiro foi contratado pelo Atlético, mas não entrou em campo em nenhuma oportunidade. 

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