top of page
  • Rogger da Costa

PREUD'HOMME NO FLUMINENSE? ENTENDA ESSA HISTÓRIA

O ano de 1999 começou com promessa de dias melhores para o Fluminense, clube ainda ferido pelo rebaixamento à Série C na temporada anterior.


No dia 7 de janeiro, Michel Preud'homme, o melhor goleiro belga de todos os tempos, desembarcou no Rio com o status de símbolo da retomada tricolor. Andou pelo calçadão de Ipanema, deu autógrafos, entrevistas, mas o que era sonho virou um "mico".


"Se o Fluminense chegar a um acordo com o Benfica, podemos desejar um futuro por aqui", disse ele à época.


Em cima da hora, os portugueses, que detinham os direitos do jogador, não gostaram da viagem repentina e melaram o negócio. "Tricolor por um dia", o goleiro arrumou suas malas e voltou para Portugal sem jamais ter vestido a camisa do Fluminense, que viu o plano de ter o reforço de renome internacional ir por água abaixo.


A contratação era dada como certa pelo presidente David Fischel, que também tentou, sem sucesso, trazer o italiano Nicola Berti para as Laranjeiras. Independentemente das tentativas fracassadas, o Tricolor terminou o ano respirando aliviado, já que levantou o troféu que fez o clube encerrar um dos mais tristes capítulos de sua história.


Decepcionado com o desfecho do negócio, Carlos Alberto Parreira, então técnico tricolor, desabafou em entrevista ao "Globo". No dia 8 de janeiro, o jornal estampou a insatisfação do treinador: "Temos um projeto sério. O Fluminense é um clube sério e que não pode ser desmoralizado por coisas como essa. A contratação de jogadores só pode ser anunciada quando ela estiver concretizada. Não entendo como ele pode ter vindo ao Rio sem ter assinado nada".


Ainda que não tenha defendido o Flu, Preud'homme teve uma trajetória marcante dentro dos campos. Defendeu seu país nas Copas de 1990 e 1994, sendo considerado o melhor goleiro do Mundial dos Estados Unidos e, posteriormente em 94, o melhor goleiro do mundo.

77 visualizações0 comentário
bottom of page