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Preparação Psicológica do Goleiro – Reações e casos pós-jogo

No futebol, existem os diferentes posicionamentos, e o do goleiro não tem sido muito estudado quanto aos seus aspectos psicológicos, ou, esses trabalhos não têm sido frequentemente relatados pela literatura, o que realça a necessidade de investigações nessa direção.

Essa é uma posição em que o atleta sente-se muitas vezes sozinho e cobrado mais que os outros atletas, principalmente quando é feito um gol por uma falha sua (Bandeira, não publicado). Para Viana (1995), a escolha de uma posição no futebol significa assumir responsabilidades. E quando essa escolha é atuar como goleiro, inúmeras dificuldades devem ser superadas, tais como: os treinamentos exaustivos, a possível incompreensão do torcedor e até dos companheiros e da comissão técnica perante uma falha, a necessidade de autodisciplina, o controle emocional e a solidão (Mahl e Vasconcelos- -Raposo, 2007).

Viana (1995) considera que há no esporte, principalmente no futebol, um momento em que toda a responsabilidade está nas mãos de um só atleta, e este deve ter noção dessa responsabilidade.

Portanto, o goleiro deve ter consciência de que “não pode” cometer falha, daí a responsabilidade recai sobre ele, pois seus erros são mais

visíveis que os de outros atletas, uma vez que uma falha pode terminar em gol. Entretanto, essa posição também tem seus privilégios, como a defesa de um pênalti, talvez o exemplo mais clássico de uma situação em que o merecimento é exclusivamente do goleiro. Por conta das características peculiares dos goleiros, algumas pesquisas objetivam avaliá-los para compreender desde a escolha dessa posição até as características necessárias para o alcance do seu melhor rendimento, o que pode ajudar o psicólogo esportivo, assim como toda a comissão técnica, a planejar melhor o seu trabalho com esses atletas.

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