Marcelo Grohe e Martín Silva.
Grêmio e Vasco da Gama, duas realidades distintas.
Mas que tiveram nos seus goleiros a salvação.
O time gaúcho, na segunda e decisiva partida da Recopa, outra vez com um jogador a mais. Assim como foi na Argentina, desta vez em Porto Alegre, a equipe de Renato Gaúcho viu o Independiente ter um atleta expulso.
Mas nem com a estúpida expulsão de Amorebieta, aos 43 do primeiro tempo, os gremistas conseguiram vencer o jogo. Não conseguiram um gol em 120 minutos de partida, somados os 30 da prorrogação.
Coube ao vencedor da Libertadores superar o campeão da Sul-Americana nos pênaltis.
Nove cobranças foram convertidas. Até que chegou a décima. Benítez cobra forte, Marcelo Grohe consegue rebater a bola. Grêmio bicampeão da Recopa. Renato Gaúcho alcançou a sequência de Scolari. Conquistou, em sequência, a Copa do Brasil, da Libertadores, da Recopa.
Já Martín Silva fez o Vasco chegar à fase de grupos da Libertadores. O goleiro uruguaio sofreu quatro gols na altitude. O Jorge Wilsterman conseguiu, com a cumplicidade da altitude, igualar os 4 a 0 que tomou no Rio de Janeiro. Foi um passeio. Martín Silva fez várias defesas difíceis. Evitaram uma goleada muito maior. Salvou também Zé Ricardo, que menosprezou a chance dos bolianos.
A decisão chegou aos pênaltis. Martín foi espetacular. Defendeu as cobranças de Lucas Gaúcho, Meleán e Alex Silva. Vitória por 3 a 2. E o Vasco estará no grupo do Cruzeiro, Racing e Universidad de Chile.
O time carioca precisava desta classificação.
Voltar a frequentar a elite sul-americana.
Assim como o Grêmio, que mostrou seu apetite por conquistas.
Coube aos goleiros levarem os dois clubes onde desejavam.
Vitórias importantíssimas para o futebol brasileiro.
Martín Silva é o responsável pelo renascimento vascaino.
O uruguaio mostrou grande velocidade de reação e frieza.
E Grohe, pela confirmação.
Mostrando o Grêmio como um dos grandes vencedores da América do Sul.
Ambos precisavam demais dos triunfos.
Festa no Rio e em Porto Alegre.
Com toda razão…
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