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  • Rogger da Costa

GOLEIRO DA BASE DO GALO SUPERA LESÃO SÉRIA E SE TORNA DESTAQUE NO SUB-17

O jovem que sonha em se tornar jogador profissional de futebol vive, naturalmente, um caminho cheio de percalços. Imagine, então, aquele que precisa conviver com sérias lesões sendo ainda muito jovem. Medo, frustração, incertezas e até mesmo a raiva são alguns dos sentimentos que atormentam um atleta nessa situação. Destaque do sub-17 do Atlético-MG, o goleiro Diego Fernandes precisou superar lesões na coluna e no joelho para voltar a jogar.


O jogador ficou parado por um ano e dois meses, mas se recuperou e hoje é titular da categoria. No último fim de semana, a equipe do Galinho bateu o Cruzeiro, por 2 a 1, no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro com direito a defesa de pênalti de Diego.


Com duas lesões sérias em sequência, Diego viveu uma mistura grande de sentimentos, mas garante que o pensamento de parar de jogar nunca passou por sua cabeça. A recompensa pela fé inabalável veio com a volta ao time do Atlético como titular e uma nova convocação para a seleção brasileira da categoria em agosto.


"Foi um momento muito difícil na minha vida e na vida da minha família. Mas nunca imaginei ter que abandonar o futebol, pois é o meu sonho e da minha família. A vontade de estar no campo jogando era muito grande. Tentei me manter equilibrado, mesmo que, às vezes, alguns pensamentos ruins viessem, mesmo que a raiva viesse também de não estar podendo jogar. Consegui focar na minha recuperação, ocupando a cabeça com o trabalho para que pudesse retomar meu sonho. Tive a experiência de voltar a ser convocado depois de um tempo e isso é algo que me deixou ainda mais motivado para seguir trabalhando. Voltei também a ter sequência no Atlético e estou muito contente pelo meu desempenho", conta.


Recuperação difícil

Além da frustração pelo período de inatividade, Diego teve um processo difícil de recuperação, principalmente da coluna, na qual a utilização de colete o acompanhou por meses.


"Na primeira lesão da coluna fiquei com um colete para cicatrizar as fraturas por quatro meses e depois mais uns quatro meses de fisioterapia para ser liberado. Na lesão no joelho fiz uma cirurgia e três dias depois já estava na fisioterapia tratando todos os dias. Minha rotina era tratar todos os dias, pois sabia que na hora de voltar teria que estar 100%. Fiz somente a fisioterapia no clube mesmo."


Apoio do time principal

Prestigiados, os meninos do sub-17 contaram com a torcida da comissão técnica e da equipe principal do Galo nas arquibancadas da Cidade do Galo, onde a partida foi realizada. As duas equipes voltam a se enfrentar nesta segunda-feira (29), às 15h, na Toca da Raposa.


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