O Paraguai fez quatro jogos na Copa América, empatou três, perdeu um e está eliminado após derrota nos pênaltis para o Brasil nas quartas de final. Ainda assim, o time guarani tem um dos principais nomes da competição: o goleiro Gatito Fernández, eleito o melhor em campo em todas as partidas dos paraguaios.
“Tenho que destacar todo o grupo. Se caíssemos contra a Colômbia seria mais doloroso. Hoje, com um a menos, conseguimos levar para os pênaltis, contra um time cheio de individualidades boas como o Brasil. Fizemos um grande jogo. A defesa mais difícil para mim foi a no chute do Willian, que ainda bateu na trave”, afirmou.
Contra a seleção brasileira, fez pelo menos três defesas difíceis. A principal delas foi em cabeçada de Alex Sandro, já nos minutos finais do confronto realizado na noite desta quinta-feira na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Na disputa de pênaltis, porém, não conseguiu pegar nenhuma cobrança, apesar do histórico impressionante pelo Botafogo.
Na saída de campo, foi novamente agraciado pelo prêmio oficial de melhor em campo, entregue pela Brahma em parceria com a Conmebol. O desempenho de Gatito também foi reconhecido pelos jogadores da seleção brasileira. Everton Cebolinha, que também sofreu com as defesas do rival, disse que o goleiro “foi o melhor da partida com méritos”. Já Willian, que entrou no segundo tempo e converteu um dos pênaltis para o Brasil, revelou que foi necessário um cuidado maior para cobrar diante de Gatito.
“É difícil. Tem que estar concentrado, focado. Gosto de olhar o goleiro e ver para que lado ele vai cair, é a forma que sempre bato. Quando encontra goleiros que costumam pegar pênalti, tem que estar bem concentrado”, valorizou o atacante.