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Buffon disputa prêmio de melhor jogador da UEFA com Messi e CR7

Atualizado: 25 de mai. de 2020

As exibições de Gianluigi Buffon na temporada passada colocaram-no em posição de poder ganhar, pela primeira vez, o prêmio de Melhor Jogador do Ano da UEFA. O mais perto que o veterano da Juventus havia estado aconteceu quando foi quarto classificado na eleição de 2015.

Números de Buffon em 2016/17

Serie A, Copa da Itália

Campeonato Jogos: 30 Sem sofrer gols: 13

UEFA Champions League Jogos: 12 Sem sofrer gols: 9

Resumo da Temporada

Tratou-se de outra temporada notável para o italiano de 39 anos, que terminou 2016/17 com a conquista da terceira “dobradinha” consecutiva a nível nacional e apenas uma noite para esquecer numa brilhante campanha na UEFA Champions League.

Até a derrota da Juve para o Real Madrid na final da UEFA Champions League, por 4-1, Buffon apenas havia sofrido três golos, que foi decisivo na caminhada da equipe de Turim até a final em Cardiff, incluindo exibições memoráveis contra Lyon, Barcelona e Mônaco.

A solidez de Buffon e da Juve teve, talvez, o seu melhor exemplo nas quartas-de-final, contra o Barcelona, em que obteve um notável “clean sheet” no segundo jogo, no Camp Nou, quando todos esperavam mais uma memorável reviravolta do Barcelona após a derrota em Turim por 3-0.

Momentos altos de Buffon na Temporada

1) Rei contra o Lyon “Até o Super Homem às vezes é “apenas” o Clark Kent. Gigi, Tu és o nosso super herói para sempre”. Os torcedores da Juventus exibiram esta faixa poucos dias antes do jogo da fase de grupos em Lyon, depois do capitão dos “bianconeri” ter cometido uma série de erros sucessivos. O Lyon, contudo, acabou por não ser kryptonita para Buffon. Defendeu um pênalti de Alexandre Lacazette e fez várias defesas incríveis na segunda parte em tentativas de Nabil Fekir e Corentin Tolisso.

2) Barcelona controlado A Juve recebeu elogios pela forma como dominou as estrelas do Barça no segundo jogo das quartas-de-final, na Catalunha, mas a defesa mais importante de Buffon na eliminatória, sem dúvida, ocorreu na ida, logo após Paulo Dybala ter inaugurado o marcador. Quando o passe de Lionel Messi deixou Andrés Iniesta na cara de Buffon, pareceu estar prestes a acontecer o gol marcado fora – e talvez decisivo –, mas ao erguer a mão esquerda Buffon desviou a tempo a bola para fora. “Foi puro instinto”, afirmaria mais tarde o guardião.

3) Equipe veterana supera conjunto jovem Os dois golos de Gonzalo Higuaín na ida da semi-final, no Mônaco, posicionaram a Juventus no caminho de Cardiff, jogo em que Buffon contribuiu para a vitória com um conjunto de boas intervenções, uma das quais contra Kylian Mbappé, 21 anos mais novo. “O Buffon fez algumas grandes defesas”, disse o treinador do Mónaco, Leonardo Jardim. “A nossa falta de gols deve-se a ele.”

Argumentos para que Buffon seja eleito:

Nunca é fácil ganhar um prêmio individual quando se é goleiro. No entanto, mesmo que a sua qualidade e consistência duradoura tornem Buffon tão especial em comparação com a maioria dos seus pares, liderar esta eleição não deve ser considerada uma espécie de prêmio de carreira. Pelo contrário, a razão para ter sido escolhido deve-se ao fato de Buffon ter estado simplesmente esplêndido em 2016/17.

Talvez fosse o eleito caso a Juve tivesse vencido em Cardiff, mas enquanto o final do conto de fadas não se materializa, e com o troféu da UEFA Champions League ainda em falta, ninguém pode negar que a forma superlativa de Buffon constituiu um fator-chave para o sucesso alcançado pela equipe.

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