O trabalho em si é uma readaptação ao original feito pela equipe Borussia Dortmund, readaptação que contou com a nossa necessidade individual, e coletiva dos goleiros, uma vez que temos goleiros em fase de transição base profissional, goleiro New de apenas 17 anos. Nosso terceiro goleiro Supawat, tem dificuldades por exemplo em realizar o passe com rasteiro com qualidade, no demais incluímos gestos de técnicas básicas como o punho e a entrada completa.
Dinâmica: de forma simultânea o goleiro do meio realiza um trabalho curto coordenativo, elevando os joelhos entre os cones realizando o punho duas vezes, faz o passe com as mãos o segundo goleiro faz o passe de primeira, o goleiro devolve de primeira, o segundo goleiro faz o domínio seguido de um passe a média distância e média altura para o terceiro goleiro, se deslocando para o veio repetindo o processo do outro lado.
Progressão: uma dica de progressão, como podem ver no vídeo, mantem se a parte coordenativa (elevação dos joelhos), ao final realizar a entrada completa(cama), realizando um tiro curso, simulando a pressão do atacando o segundo goleiro faz o controle com a parte interna, tirando do mesmo, e faz o passe a média distância também rasteiro, saindo para o mesmo procedimento.
Pontos técnicos: intensidade dos chutes para a realização dos gestos técnicos devem ser bem observados, o controle com a parte interna, o passe com peito do pé, deve ser feito de forma alternada, com foco na qualidade, o preparador de goleiros deve exigir de seus atletas um alto nível na execução corrigindo erros corporais, o corpo deve estar atrás da bola no momento do controle, primeiro toque por exemplo.
Quando usar? Tudo depende da programação e objetivos que tiver com seus goleiros, no caso apresentado, usamos como aquecimento, uma vez que o trabalho com o time era a construção de jogo, e forçava nossos goleiros a usar os passes que acabamos estimular, sendo assim, estavam preparando de forma analítica o que se usou no momento seguinte de forma integrada.
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