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Após garantir o acesso, Boeck dá entrevista EMOCIONANTE. Confira [vídeo]

Atualizado: 22 de mai. de 2020


O último ano da vida do goleiro Marcelo Boeck daria um roteiro de cinema. Em 2016, ele fora pouco aproveitado pela Chapecoense. E justamente, por isso, escapou da morte na tragédia aérea que ceifou a vida da delegação da Chape. Dez meses depois de perder seus companheiros naquele voo, o jogador de 32 anos virou um dos heróis do acesso do Fortaleza no Campeonato Brasileiro da Série C.

Na partida de volta das quartas-de-final contra o Tupi, Boeck fez defesas importantíssimas, que garantiram a vitória pelo placar mínimo de 1 a 0. Como na ida, o Tricolor vencera por 2 a 0, no Castelão, garantiu o acesso.

“Dez dias antes da tragédia – acidente da Chapecoense -, recebi a primeira ligação do Fortaleza. Naquele momento eu não estava jogando e, por Deus, hoje eu não estou morto. Porque o normal seria estar morto”, refletiu o goleiro, após o duelo contra o Tupi. Em meio às lágrimas, o jogador lembrou dos momentos vividos às vésperas e após o acidente que matou 71 pessoas. Ele revelou que por muito tempo tentou buscar explicações divinas sobre o fato de ter escapado do acidente.

“A explicação que eu não tinha do porquê de não estar morto, hoje eu tenho. Era para viver este momento aqui”, desabafou.

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